sábado, março 26, 2005

Prezados Canalhas I

Segue uma série de desabafos, escritos alguns meses anos atrás
O abaixo é dedicado a um amigão que passou a comer a ex-posa, logo após a separação.......


D A D O
Escrevo este nome não como quem escreve um palavrão, mas como quem assinala com 4 letras o objetivo de trabalho de mil capangas muito sujos. Levanto o inferno contra ti, o inferno que tu acendeu, e já queima labaredas a alturas que seus olhinhos de protozoários não conseguem conceber. Acionaste tudo de ruim contra ti. Hoje teu corpo cego, tua mente fraquíssima não conseguem enxergar o mal. Mas quando conseguir o mínimo de integridade para suportar uma centelha que seja, quando a lei das causas e efeitos começar a abrir a represa de tuas ações insensatas acumuladas, acredito que nem satisteito estarei.

Quero dizer que, no momento que teus ossos forem um pouco mais fortes que essa osteoporose repugnante de hoje, e que puderes receber uma pequena parcela do mal que causaste contra mim, já vou estar buscando um jeito de abrandar sua pena. Hoje mesmo, quando escrevo teu nome maldito, não é para costurar na boca do sapo, mas para colocar numa caixa de oraÇões.......>>>>>><>> Busco com toda intensidade reunir forças para não quebrar teu crânio com uma barra de ferro enferrujada, não partir seu nariz de mocinha falsa, enfim >>>>
Sei que tudo que acontece é porque tinha que acontecer, disse Cristo para Judas.

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Nada que sua consciência de pato possa compreender hoje. Quando compreender o tamanho da cagada, pra variar será tarde demais. Voltarás a vida de rola-bosta nato, com a diferença de mais uma mala de merda para carregar. Hoje o rola-bosta sou eu, pagando alguma porra que fiz. A diferença é que eu estou pagando, você se endividando. Assim rola a humanidade. Normal para todos. Principalmente para os que se acham inteligentes, para os que se acham artistas, para os que se acham do bem. Todos sabem que os piores demônios se encontram dentro dos mosteiros. Da mesma forma, sob a pele de cara culto, artista, se esconde a mediocridade humana na forma mais mediana e nula, uma flor de plástico colorida com anilina vagabunda. Assim é o meu verdugo. Esta é a pedra lodosa que foi escolhida para habitar minha bota. Pedra calcárea repleta de lacraias, vírus da tifo que poluiu todo meu corpo.
Se orgulha de causar tamanha demência? Se orgulha de não sentir nada quanto à dor que causaste? Pois sob teus pés secos a terra treme, e só tua alma anta que não consegue sentir. Sob teu coraÇão a desgraça se anuncia, ao som de mil trovões, e você Não ouve.

Abriste a porta de meu inferno. Entrego o pra ti de volta. Toma, rolabosta, recebe de volta o que é teu, fica com tua desgraça pra ti e nunca mais invada minha paz. Vai ó sombra, some neste exato momento em que acendo a luz e vejo que nem sequer existe. Fogo fátuo. Assombração.

Minha paz é maior que os canalhas, minha paz é maior que as piranhas, minha paz é maior que o universo de antas insensíveis que me rodeiam. Minha paz é um oceano infinitamente maior que o cagalhão de mil bactérias com nome próprio que me acompanha desde a mocidade. Agora falo de toda uma comunidade que vive sem ética em nome do egoísmo. Falo da larva doente que é minha geração. Cuspo em teu rosto, representado pela bactéria dado. Torço teu pescoço como o de uma galinha, com a diferença que jamais comeria esta carne infectada. Caixão de chumbo é pouco. Talvez a cremação, se houver uma torre muito alta para jogar a fumaça bem longe. Teu câncer é vasto. Mas minha paz é maior.

Um comentário:

Vaca disse...

uia